A inteligência emocional pode ser entendida como a capacidade de compreender e lidar com seus sentimentos. Identificar os gatilhos que te levam à instabilidade é o primeiro passo para superá-los, não se deixando afetar por eles e, consequentemente, não afetando as pessoas ao seu redor.
Saber lidar com pessoas e situações diferentes daquelas que encontramos na nossa zona de conforto são verdadeiras habilidades – valorizadas pelo mercado e que trazem resultados práticos na sua vida. O valor das soft-skills é cada vez maior dentre as empresas, e têm vários bons motivos para isso.
O vendedor precisa de inteligência emocional para gerenciar situações adversas
Nas vendas humanizadas essa inteligência é necessária para se crie rapport e conecte-se com as dores e os desejos dos prospects. Com isso, desenvolvemos capacidade para ajudá-los. Um bom vendedor se atenta à linguagem do seu corpo e ao tom de sua fala, criando verdadeiros laços com o cliente e conduzindo à compra!
Apesar de não existir um mecanismo que nos possibilite controlar, a qualquer momento, qualquer emoção, nossos sentimentos podem ser administrados, e isso é essencial para estar no controle da negociação e garantir que a venda seja fechada.
Ou a gente cuida da mente, ou a mente acaba com a gente
Afinal, quais as características que devem compor a mentalidade de um bom vendedor? Um bom vendedor tem empatia, autoconhecimento, autocontrole e muito molejo para lidar com seus relacionamentos.
Empatia
“Como você se sentiria?” é uma frase que pode ser usada para exercermos a empatia. Esse termo significa, nessa situação, a capacidade do vendedor de entender os sentimentos e perspectivas dos seus clientes. Assim, ele cria habilidade para ir além do que é dito, conquistando confiança e oferecendo as melhores soluções.
Os líderes costumam se destacar com a consciência social gerada pela empatia. Eles se esforçam para abraçar os sentimentos dos seus pares, conquistando mais abertura e colaboração. Ao incorporar empatia nas vendas, você gera ao seu cliente a sensação de que ele está sendo apoiado.
Autoconhecimento
“Conhece a ti mesmo”, já dizia Sócrates há mais de 2.000 anos. Aquele que se conhece entende quais são seus pontos fortes e fracos. Um bom vendedor não se surpreende tanto com seus próprios sentimentos, ele já se observou durante várias situações do dia-a-dia e como reage frente aos seus gatilhos.
É necessário olhar para dentro com honestidade. Será que você conhece seu próprio hábito, temperamento e dificuldade? Antes de tentar acessar o melhor do cliente, você precisa trazer o melhor de você. A partir do momento em que nos conhecemos, exercemos mais controle sobre nossas próprias emoções.
Autocontrole
O autocontrole, principalmente para líderes, é um dos maiores atributos profissionais que podemos ter. Quando estamos em desequilíbrio, desenvolvemos reações automáticas e, nem sempre, benéficas e apropriadas. Quando temos controle, aqueles clientes confusos, desconfiados, reclamões e inconvenientes não nos tiram do eixo, por exemplo.
Quando algo realmente te afetar, saia do seu ambiente, respire, se recomponha e faça o que for preciso para responder o cliente da forma mais adequada. Dessa forma, o controle próprio é aquele que te dá capacidade de gerenciar suas emoções, lhe permitindo manter uma perspectiva positiva em situações de estresse.